O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
Segurança em veículos
Veículos certos para funções certas proporcionam maior segurança. Esse é um aspecto importante considerado pelos especialistas na escolha de seus veículos. Dos acidentes com veículos, 90% deles são causados por imprudência do motorista. Os outros 10% são atribuídos a: condições do veículo; condições das vias de circulação e o meio ambiente.
Dicas para dirigir
A característica que distingue os motoristas cuidadosos dos outros é a capacidade de manter o nível de concentração exigido e de antecipar, avaliar e reagir adequadamente aos perigos em potencial. Uma vez desenvolvidas essas habilidades, os motoristas estão dirigindo de forma defensiva. Respeitar sempre o limite de velocidade.
Direção defensiva
É uma técnica usada para dirigir um veículo. Implica num conjunto de ações que o motorista toma, no sentido de evitar acidentes, apesar das ações incorretas de outros motoristas ou das condições adversas (luz, tempo, veículo estrada, etc.).
O motorista que possui técnica de direção defensiva está sempre considerando:
– a falta de perícia, de conhecimento ou conduta incorreta por parte dos outros motoristas;
– a vulnerabilidade e comportamento dos pedestres e motocicletas;
– o comportamento dos animais;
– as condições climáticas.
Cinto de segurança
Num acidente de trânsito ocorrem duas colisões sucessivas: a primeira, do veiculo com o obstáculo; a segunda, dos seus ocupantes com alguma parte interior do automóvel (volante, painel, para-brisas, etc.). Numa redução brusca, as pessoas continuam na velocidade em que vinham por fração de segundos. Ocorre então a segunda colisão. A função básica do cinto de segurança é evitar essa segunda colisão, mantendo o motorista e os passageiros seguros no banco.
Podemos resumir a ação do cinto de segurança da seguinte forma:
- Ele “para” os ocupantes do veículo, assim que o veículo começa a parar também;
- Distribui o impacto pelos pontos mais forte do corpo humano;
- Absorve, ele próprio, parte do impacto;
- Evita que as pessoas sejam lançadas para fora do veículo;
- Impede que os ocupantes do veículo se choquem entre si;
- Protege contra impactos no interior do veículo, principalmente a cabeça e o rosto;
- Diminui a possibilidade de perda de consciência num acidente.
Graças a tudo isso, o cinto de segurança reduz à metade dos riscos de morte e leões graves em acidentes de trânsito. No entanto, quando mal utilizado, sua eficácia pode ser reduzida ou mesmo eliminada. Portanto, lembre-se: nunca deixe uma folga maior que a de punho (5 cm) entre seu corpo e o cinto de segurança, e não passe o cinto de segurança por debaixo do braço, mas sim sobre o ombro.
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Também é autor deste texto
José Aparecido Leal
Engenheiro civil; Engenheiro de Segurança do Trabalho; Pós-Graduado em: Eng. Sanitária e Ambiental; MBA de Gestão de Eng. de Segurança do Trabalho; Ergonomia; Administração Aplicada à Segurança do Trabalho.