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Paraná

Paraná lidera doações de órgãos e registra a menor taxa de recusa familiar do Brasil

Além de atender pacientes do próprio Paraná, 150 órgãos foram doados a receptores de outros estados, reforçando o papel de protagonismo no cenário nacional. Boca no Trombone Além de atender pacientes do próprio Paraná, 150 órgãos foram doados a receptores de outros estados, reforçando o papel de protagonismo no cenário nacional.
Albari Rosa/Arquivo AEN
Além de atender pacientes do próprio Paraná, 150 órgãos foram doados a receptores de outros estados, reforçando o papel de protagonismo no cenário nacional

O Paraná mantém, em 2024, a liderança nacional no número de doações de órgãos e consolida sua posição de referência no Sistema Nacional de Transplantes. O estado registra a menor taxa de recusa familiar do Brasil, com apenas 28%, um número significativamente inferior à média nacional, que atinge 46%. O resultado é fruto de um conjunto de ações que envolvem políticas públicas estruturadas, qualificação profissional e, principalmente, a solidariedade da população paranaense.

De acordo com dados do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), o Paraná alcançou a marca de 42,3 doadores por milhão de população (pmp), número mais que o dobro da média nacional, que é de 19,2 pmp. Além disso, lidera também a efetivação dos transplantes, com taxa de 36 pmp, frente aos 17,5 pmp registrados em média no país.

Em números absolutos, o estado contabilizou 500 doadores efetivos em 2024, o que possibilitou a realização de 903 transplantes de órgãos e 1.248 transplantes de córneas.

Processo sensível e qualificado

O processo de doação de órgãos começa com o diagnóstico da morte encefálica do paciente, seguido de uma entrevista sensível com os familiares, realizada por profissionais do SET/PR. Ainda que muitos pacientes tenham manifestado em vida o desejo de doar, no Brasil a autorização final depende da decisão familiar. Por isso, o momento exige sensibilidade, empatia e capacitação.

A psicóloga Marcela Battilani, da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Maringá, relata que a maioria dos casos envolve mortes traumáticas e inesperadas, como acidentes, AVCs e afogamentos. “Essas famílias estão extremamente fragilizadas e, por isso, têm medo e receios. Nosso papel é dar suporte, esclarecer dúvidas e proporcionar um atendimento respeitoso e acolhedor”, destaca. Ela também atua na formação de novas equipes, promovendo um protocolo de atendimento qualificado.

Marcela relata que, muitas vezes, a doação acaba sendo um ponto de transformação para os familiares enlutados. “Acredito que a doação pode ser boa para essas famílias. É um gesto de amor que ressignifica a dor da perda”, completa.

Investimento em capacitação

A excelência do Paraná na área é sustentada também por uma estrutura robusta. O SET/PR conta com cerca de 700 profissionais atuando em diferentes frentes: a Central Estadual de Transplantes, quatro OPOs (em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel), 70 hospitais notificantes, 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 de tecidos, cinco laboratórios de histocompatibilidade, três de sorologia e três bancos de tecidos.

Só em 2023, foram realizados 28 cursos sobre diagnóstico de morte encefálica, 19 sobre o processo de doação, oito sobre acolhimento e entrevista familiar, além de outras capacitações que atingiram mais de 1.100 profissionais da saúde. Em 2024, os investimentos continuam: já são mais de 565 profissionais capacitados neste primeiro trimestre.

“A capacitação contínua é essencial para garantir o atendimento humanizado e qualificado às famílias. Queremos que esse momento de dor seja acolhido com respeito, empatia e clareza, proporcionando confiança e serenidade para uma decisão tão nobre quanto a doação de órgãos”, afirma Juliana Ribeiro Giugni, coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes.

Solidariedade que salva vidas

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, os números refletem mais que um trabalho técnico. “É o espírito solidário da população paranaense que faz a diferença. O Paraná mostra que, com sensibilidade, informação e profissionalismo, é possível transformar vidas e dar esperança para quem aguarda por um transplante”, conclui.

O Paraná segue como modelo nacional, provando que solidariedade, preparo técnico e compromisso público são ingredientes indispensáveis para salvar vidas por meio da doação de órgãos.

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