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Alta da Selic era prevista desde o fim do ano passado, afirma  Haddad

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José Cruz/Agência Brasil

A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a Taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano estava dentro das previsões feitas pelo Banco Chttps://bntonline.com.br/taxa-de-juros-supera-10-ha-tres-anos-e-pode-chegar-a-15-em-2025/#:~:text=Selic%20atinge%2http://bntonline.com.br/caixa-economica-federal-aumenta-juros-do-financiamento-imobiliario-em-resposta-a-alta-da-taxa-selic/013%2C25%25%20e,intervalo%20desde%20fevereiro%20de%202023.entral (BC) no final de 2024, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o ministro, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, seguiu as orientações solicitadas durante a reunião de dezembro.

Em entrevista após reunião com a equipe econômica, Haddad explicou que o aumento da Selic estava dentro das expectativas do mercado e que o guidance dado pelo BC indicava a elevação em dois momentos: no início de 2025, uma em janeiro e outra em março. O ministro reforçou que, conforme o previsto, o BC cumpriu a estratégia estipulada pelo Comitê.

“Esse aumento [de juros] teve uma orientação no final do ano passado. O presidente do Banco Central [Gabriel Galípolo] havia indicado que o aumento seria observado e, de fato, ocorreu”, declarou Haddad.

No jargão do mercado financeiro, guidance representa um indicativo das direções a serem seguidas por uma empresa ou instituição financeira

Apesar da previsão, a decisão de aumentar os juros gerou respostas críticas, principalmente dentro do próprio Partido dos Trabalhadores (PT). O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando que a política monetária aplicada pelo Copom é um “equívoco” e traz consequências negativas para a economia

“Cada 1% a mais na taxa básica de juros representa um aumento de cerca de R$ 50 bilhões nos gastos com juros da dívida. O mercado cobra ajuste fiscal, mas ao mesmo tempo pressionado por uma política econômica que gera um rombo nas contas públicas”, escreveu Farias.

A crítica do deputado reflete o debate sobre os impactos de uma Selic elevada sobre a economia. Os defensores da alta dos juros argumentam que a medida é necessária para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica, enquanto os opositores apontam que ela eleva os custos da dívida pública e compromete a recuperação econômica do país

No comunicado divulgado após a reunião, o Banco Central anunciou que, em sua próxima reunião, em maio, a Selic deverá sofrer um ajuste menor, caso o cenário inflacionário e a incerteza econômica se mantenham conforme o esperado. O BC indicou que, mesmo diante da continuidade do cenário adverso, um ajuste de menor magnitude será imp

“A continuidade do cenário adverso à convergência da inflação, a elevada incerteza e as defasagens derivadas do ciclo de juros em curso fazem com que o Comitê anteveja, se o cenário se confirmar, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, afirmou

Enquanto o governo e o BC se alinham em torno da estratégia de política monetária, o impacto dessa decisão sobre a economia brasileira segue gerando debates acalorados entre especialistas, políticos e conjuntos

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