Na tarde do último domingo (9), a Guarda Civil Municipal (GCM) de Ponta Grossa atendeu a uma ocorrência de furto após ser acionada por comerciantes que receberam informações de que produtos subtraídos de seu estabelecimento estariam em uma casa abandonada na região central da cidade.
Com apoio das equipes GPT Bravo e GPT Alpha, os agentes foram até o endereço indicado, onde encontraram quatro pessoas dentro do imóvel. Um dos ocupantes, identificado como R., afirmou que apenas morava no local e que não sabia quem era o dono do imóvel, mesma versão dada pelos demais presentes. Entre os ocupantes estava uma menor de idade, acompanhada de seu filho de três anos.
Durante a abordagem, os agentes verificaram a parte externa da residência, mas inicialmente não encontraram os produtos furtados. No entanto, ao consultarem os antecedentes dos indivíduos, constataram que um dos homens possuía um mandado de prisão em aberto. Ele foi detido e, durante o processo, os agentes notaram pela janela do quarto do suspeito uma pia/fogão e um botijão azul, objetos identificados como parte dos itens furtados do comércio. Questionado sobre a procedência dos objetos, ele não soube explicar. Já sua convivente, a menor de idade, alegou que ele havia comprado os produtos de um usuário de drogas, sem saber sua identidade.
Dando sequência à revista no local, os agentes encontraram dentro de uma pochete, ao lado de um colchão, 97 pedras de crack (24 gramas) embaladas para comercialização, 55 gramas de maconha distribuídas em seis invólucros, além de R$ 151 em dinheiro. Questionada, a menor afirmou que os entorpecentes pertenciam ao suspeito.
Diante da suspeita de haver mais drogas no local, a equipe GOC da GCM foi acionada, levando um cão farejador para averiguar o imóvel. Durante a inspeção, foram encontrados um bule simples, um bule italiano, uma estufa de salgados e uma caixa registradora, além de mais seis gramas de maconha e uma balança de cozinha próximo a um dos bules.
Os dois suspeitos receberam voz de prisão e foram encaminhados à delegacia. A menor de idade foi conduzida como testemunha, com acompanhamento do Conselho Tutelar, que esteve presente na unidade policial.
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