O governo da Rússia acusou o Grupo Wagner, principal grupo mercenário russo de convocar uma rebelião armada no país.
O incidente teve início quando o líder da organização paramilitar Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, divulgou um vídeo na manhã de sexta-feira (23), alegando que o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, estava enganando o presidente Vladimir Putin e a população do país.
Em resposta, o governo russo interrompeu a programação do Canal 1 da TV estatal na noite do mesmo dia, para negar as acusações feitas por Prigozhin, e anunciou a intenção de processá-lo.
Além disso, foram colocados veículos blindados nas ruas de Moscou e Rostov-do-Don. O prefeito da capital, Sergei Sobyanin, informou que um protocolo antiterrorismo foi implementado, incluindo um reforço no policiamento e bloqueios de carros.
Posteriormente, em outro vídeo, Prigozhin afirmou que as forças lideradas por Choigu atacaram as bases do Grupo Wagner em Rostov-do-Don, localizada no sul do país, e que seus 25.000 soldados receberam instruções para reagir. A milícia ocupou a cidade e disse que “nenhum tiro foi disparado”.
Os paramilitares estão a cerca de 400km de Moscou. Eles dizem que não irão recuar e tentarão derrubar o governo russo. A milícia pede o apoio civil para auxiliar no levante. O Exército de Putin enviou forças para deter os homens, com helicópteros e tropas armadas. e decretou que quem descumprir a Lei Marcial do país será “severamente punido”.
Presidentes de outros países estão acompanhando de perto o desenrolar desta tentativa de rebelião. O presidente Lula disse esta manhã que “está se informando melhor da situação na Rússia”.
A situação permanece tensa e em constante evolução. Mais informações em breve.
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