A equipe de jornalismo do Portal Boca no Trombone (BNT), foi procurada nesta terça-feira (21), por Dalton César Wanda, que utiliza frequentemente a rodovia PR-153, conhecida como ‘Rodovia do Talco’, no trecho entre o ‘Biscaia’ e ‘Passo do Pupo’, sentido distrito de Itaiacoca, em Ponta Grossa. Conforme o condutor, o estado do local é crítico e tem gerado riscos para quem depende do trajeto uma vez que o trecho está comprometido por grandes buracos.
“A pista está se deteriorando. Já caiu um pedaço faz mais de dois anos e até agora não foi arrumado. A localidade está abandonada, aquele trecho passa caminhões, com calcário, há fluxo de veículos grandes ali. Além disso, o mato está invadindo a pista. Então está bem largado, faz tempo e não é de hoje”, afirmou Dalton.
De acordo com o relato, a PR-513 é essencial para o transporte de cargas, principalmente de caminhões que atuam nas minerações da região. “O que acontece é que muitos caminhões dependem dessa rodovia porque ali na região eles tiram calcário e vários minérios. Tem várias minerações lá, vários caminhões precisam dessa rodovia. Faz dois anos já que aconteceu esse deslizamento, colocaram essas placas e não vi ninguém arrumando nada”, destacou.
Além do prejuízo para o transporte, o motorista também expressou preocupação com a segurança no trecho. Ele conta que já enfrentou situações de risco ao transitar pelo local: “Eu dependo dessa rodovia para ir para o sítio. A cada 15 ou 20 dias eu vou para lá. Então sempre estou passando por ali”, conta.
“Inclusive sábado que fui para lá, tinha dois caminhões indo lá da mineração, a gente quase acabou batendo porque um dos caminhões foi desviar um buraco e entrou na minha frente. Sorte que nós estávamos bem devagar porque ali é cheio de curvas, aí consegui frear e desviar do caminhão”, relembrou Dalton, reforçando os perigos enfrentados no trecho.
A equipe de jornalismo entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para questionar sobre a situação da rodovia e as providências a serem tomadas. Até o momento, não houve retorno, mas aguardamos um posicionamento. Reforçamos o nosso comprometimento em acompanhar a situação e atualizaremos a matéria assim que novas informações forem fornecidas.
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