Na última segunda-feira (3), representantes do Movimento Comunitário de Ponta Grossa entregaram uma Carta Aberta à Câmara Municipal, cobrando maior investimento em políticas públicas no Orçamento Municipal de 2026 — com ênfase na moradia popular. O documento foi recebido pelo presidente da Casa, vereador Júlio Kuller, e pelo presidente da Comissão de Finanças, vereador Paulo Balancim.
A entrega do documento é fruto do 1º Congresso do Movimento Comunitário, realizado no fim de outubro, que reuniu lideranças de bairros, movimentos sociais, coletivos juvenis e organizações populares. Durante o evento, os participantes debateram o tema “A cidade que queremos e o orçamento público municipal” e construíram propostas para fortalecer ações públicas nos territórios periféricos.
Principais propostas apresentadas na Carta Aberta
O documento reúne reivindicações que visam ampliar direitos sociais e fomentar políticas públicas mais inclusivas. Entre os destaques estão:
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Aumento dos recursos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social;
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Criação da Secretaria Municipal da Mulher;
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Fortalecimento do projeto “Alimentando a Vida”;
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Reativação do Conselho Municipal da Juventude;
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Transformação da Escola Velha de Itaiacoca em Centro de Treinamento da Agricultura Familiar.
Segundo Gerveson Tramontin, líder da União por Moradia Popular de Ponta Grossa e Região e um dos organizadores do congresso, o momento representa um avanço no diálogo entre sociedade civil e poder público:
“O Congresso mostrou que a população quer participar das decisões sobre o orçamento público. Agora é hora de transformar esse debate em ação, garantindo que a moradia e os direitos sociais sejam prioridade no planejamento da cidade.”
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Documento coletivo e representativo
A Carta Aberta é assinada por diversas entidades da cidade, entre elas:
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Central de Movimentos Populares (CMP)
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Associação União das Mulheres dos Campos Gerais (AUMCG)
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Associação de Apoio à Juventude (AAJ)
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Associação Agroecológica da Agricultura Familiar
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União por Moradia Popular de Ponta Grossa e Região
O movimento destaca que a carta não é apenas um pedido, mas uma contribuição concreta à elaboração do orçamento, construída de forma participativa por moradores de diferentes regiões de Ponta Grossa.




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