Em mais um episódio do “Papo Aberto com Roberto”, abordamos um tema crucial para a saúde pública: a dengue. Com os casos no Brasil e no Paraná atingindo níveis preocupantes, focamos hoje na situação em Ponta Grossa.
Segundo estudos do Ministério da Saúde, este ano pode registrar um recorde de mais de 4,2 milhões de casos no país, sendo Ponta Grossa uma das áreas afetadas. O coordenador da Zoonoses, Leandro Monteiro Ingles, da Fundação Municipal de Saúde, falou tudo sobre a situação na cidade e deu orientações para diminuir os riscos.
Monteiro destaca que Ponta Grossa já é considerada uma área infestada pelo Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e que o vírus da dengue está em circulação. Ele explica que a fêmea do mosquito, infectada pelo vírus, pode transmiti-lo a uma pessoa, levando ao aparecimento dos sintomas em até 10 dias.
“A gente já conhece esses sintomas como dor no corpo, dor no fundo dos olhos, podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo. Esse é o método de transmissão, o mosquito só vai transmitir a doença se ele tiver o vírus, então pode ser que você venha a ser picado pelo mosquito mas não adquira a doença porque aquele inseto que te picou pode não ter o vírus”, explicou.
Por isso, é essencial adotar medidas de proteção, como o uso de repelente, como explica o coordenador “Usar repelente e se cuidar. Lembrando que o Aedes aegypti pica durante o dia, ele tem o hábito diurno, não é como o pernilongo”, alerta.
Sobre os casos, há a diferenciação entre casos importados, em que a pessoa adquire a doença em outra localidade e adoece na cidade natal, e casos autóctones, em que a infecção ocorre localmente, como explica Leandro.
Assista abaixo a entrevista completa:
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