As discussões sobre o aumento nos valores dos auxílios para servidores do Executivo federal continuam em andamento, conforme a proposta oficial do governo. Até o momento, essa é a única medida apresentada para o ano de 2024, sem promessas de reajuste na remuneração dos funcionários públicos. Mas enquanto seguem as tratativas, os servidores estão organizando uma mobilização e paralização nacional marcada para a próxima quarta-feira (03).
As entidades que representam os servidores estão demandando uma recomposição salarial entre 7% e 10%, dependendo dos acordos firmados pelas diferentes categorias. No ano passado, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs aumentos nos valores dos auxílios para este ano:
Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1 mil
Auxílio-saúde: de R$ 144 para R$ 215
Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90
Segundo informações do Ministério da Gestão, a proposta de reajuste nos auxílios foi apresentada durante a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) em fevereiro deste ano. A próxima reunião da Mesa está agendada para junho.
Propostas
Além disso, o governo reafirmou sua proposta de reajuste de 9% em duas parcelas para os próximos dois anos, para maio de 2025 e maio de 2026.
O governo está considerando diferentes abordagens, incluindo a possibilidade de um reajuste nominal em vez de uma correção linear, o que poderia beneficiar particularmente os servidores com salários mais baixos. Isso significaria que todos os servidores receberiam um valor adicional, mas com impactos variados dependendo da remuneração individual.
Paralização
Enquanto as negociações continuam, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representa uma ampla gama de cargos do serviço público federal, convocou uma mobilização nacional para o dia 3 de abril. Os principais objetivos do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação incluem a defesa do serviço público e a valorização dos servidores, além de expressar preocupação com a proposta de reajuste zero para 2024 e pedir a revogação de medidas que consideram prejudiciais aos funcionários públicos.
Com Informações Terra