Política

Senado aprova retorno da cobrança do DPVAT. Saiba qual deverá ser o valor

Imagem: Carlos Solek
O valor é usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, além de financiar o Sistema Único de Saúde (SUS), dentre outras ações

O projeto de lei complementar (PLP) 233/2023, que cria um novo ‘seguro obrigatório’ para todos os donos de veículos para custear indenizações por acidentes de trânsito, foi aprovado nesta quarta-feira (08) pelo plenário do Senado. A proposta segue para sanção presidencial.

O Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat) substitui o antigo Dpvat, extinto em 2021. O valor é usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, além de financiar o Sistema Único de Saúde (SUS) e ações de educação e prevenção de acidentes por meio da Secretaria Nacional de Trânsito.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado, esclareceu que o novo Dpvat não é um imposto, é um seguro solidário. Segundo ele, o valor do ‘seguro’ ficará entre R$50 e R$60 por ano, sem diferença entre motos e veículos.

A cobertura do seguro compreende indenização por morte e por invalidez, reembolso de despesas com assistências médicas medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses, próteses e outras medidas terapêuticas que não estejam disponíveis pelo SUS. Também inclui o pagamento de serviços funerários e reabilitação profissional para vítimas de acidentes que resultem em invalidez parcial.

Histórico

Criado em 1974, o Dpvat era um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. A cobrança foi extinta em 2021, quando a Caixa assumiu a gestão dos recursos e pagamentos do Dpvat no lugar da Seguradora Líder, que era um consórcio de empresas privadas.

Na ocasião, havia um excedente em torno de R$ 4,3 bilhões, que permitiu a manutenção dos pagamentos do seguro às vítimas de acidentes de trânsito.

O pagamento das indenizações foi suspenso em novembro do ano passado, por falta de saldo no fundo do Dpvat. Com a aprovação do projeto, o seguro anual obrigatório voltará a ser cobrado dos proprietários de veículos e continuará a ser operado pela Caixa Econômica Federal.

Com informações da Agência Brasil

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